Usando o poder da sua mente a seu favor!

Existem muitos mitos e preconceitos sobre a Hipnose, talvez formados pela chamada “Hipnose de Palco” mostrada em filmes, desenhos animados e novelas de forma equivocada, fazendo a imagem da Hipnose ficar distorcida perante a sociedade.
Mas, a Hipnose definitivamente não é misticismo! A Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais, tais como relaxamento muscular, anestesia, dilatação da pupila e hipermnésia (reforço na memória). 

Muitos fazem a Hipnose parecer magia ou algo milagroso, mas não é! O uso da Hipnose na Terapia não possui nada de misticismo, religioso ou espiritual. O mito de que a Hipnose é “algo do mal” vem muito da ideia errônea que alguns filmes ou desenhos animados usam o termo “hipnose” para distrair, manipular ou dominar alguém. 

Não existe essa possibilidade, simplesmente porque você não vai a lugar algum. A Hipnose é um método muito seguro no ambiente clínico (hipnoterapia e afins). Inclusive, em março de 2018, o Ministério da Saúde aprovou a inclusão da Hipnose como uma prática integrativa e complementar a ser oferecida no SUS, na prevenção de várias doenças, tais como fobias, ansiedade, insônia, tabagismo, obesidade e hipertensão.

A mente humana não é “casa da mãe Joana”, existem princípios morais particulares de cada pessoa e esses princípios são obedecidos e protegidos pela mente subconsciente do sujeito, por isso é certo afirmar que uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física, NADA), isto é, se você não faria normalmente, então não fará hipnotizado. Simples assim! Afinal, todo o processo está 100% no controle da própria pessoa e não no controle da terapeuta.

Não, não perde. Muito pelo contrário… A pessoa ouve tudo atentamente e está com o cérebro num estado muito alerta, apesar do corpo poder estar relaxado.
Há quem acredite que a mente não volte, após uma sessão de hipnose. É importante perceber que, durante a sessão, o hipnotizado não perde a consciência, em hipótese alguma. Durante a terapia, a pessoa apenas entra em um estado de grande concentração e atenção. A pessoa permanece acordada durante todo o processo e pode parar sozinha, na hora em que bem entender, bastando abrir os olhos. 

Não, definitivamente você não dorme durante a hipnoterapia! O estado hipnótico é um estado modificado de consciência. Nesse estado, diferente do sono fisiológico, há uma forte atividade elétrica no cérebro devido ao altíssimo nível de concentração em que o sujeito se encontra. Simplificando a hipnose ao máximo, podemos defini-la como monoideísmo, isto é, foco absoluto nas imaginações.

O nome “hipnose” tem origem no Deus grego do sono, chamado Hypnos e foi utilizado pela primeira vez em 1843, por um físico inglês chamado Dr. James Braid. Apesar do termo ter essa origem etimológica, podemos afirmar que hipnose não tem nada a ver com sono, também não tem a ver necessariamente com Relaxamento. Por exemplo, durante uma disputa de MMA, o atleta está tão concentrado na luta que podemos afirmar que ele está hipnotizado, pois o FOCO TOTAL está em seu adversário, em nada mais! E tudo que um atleta de MMA não está é “relaxado”, não é mesmo?

Não, definitivamente não. Hipnose é uma parceria de confiança entre terapeuta e sujeito. Logo, se a pessoa não quiser ser hipnotizada, simplesmente, ela não será! Antigamente, falava-se que o hipnólogo se tornava o operador da mente do sujeito hipnotizado, mas isso não é verdade. Não é possível obrigar que a pessoa faça coisas imorais e fora do seu livre arbítrio. Na verdade, todo o processo está 100% no controle da própria pessoa e não no controle do terapeuta. É o cliente que escolhe a direção que deseja seguir, o terapeuta é apenas auxiliar, um guia da pessoa nesse caminho, como se fosse um GPS num carro.

Todas as pessoas podem ser hipnotizadas. A hipnose é uma ferramenta natural presente na mente humana, todas as pessoas entram em transe (com exceção de incapacitados mentais). Durante a terapia, um profissional qualificado sabe identificar com eficácia o transe em seu cliente. Portanto, se estiver disposto a vivenciar a terapia, não é necessário se preocupar com o fato de estar ou não em transe. Seu hipnoterapeuta estará atento a todos os detalhes.

Não existe um sintoma próprio do transe. Isto é, não existe uma sensação que você diz assim “Se estou sentindo isso, então estou hipnotizada”. Não, não tem. A maioria das pessoas não sentem nada de mais no corpo. Aliás, os relatos mais frequentes são de que durante a terapia, a pessoa se sente muito relaxada, com sensação de paz interior e conforto físico. É muito comum depois de acabar, a pessoa dizer que nunca havia se sentido tão bem antes.

Pode e deve ser realizada em crianças e adolescentes até mesmo antes de apresentar sinais de problemas emocionais. A hipnoterapia é um meio eficaz, seguro e rápido para se alcançar qualidade de vida, evitando o uso de medicamentos em idade precoce, bem como problemas graves no futuro como, por exemplo, depressão, ansiedade e alergias. Entre as queixas mais comuns estão crises de pânico, medos (medo de dormir sozinha, medo do escuro), xixi na cama (enurese noturna), hábitos indesejados (roer unhas), problemas de relacionamentos, baixo desempenho escolar, transtornos alimentares, porém quaisquer queixas que tenham iniciado através do emocional podem ser trabalhadas com a hipnoterapia.